sábado, 24 de maio de 2014

Efêmero, não?

Me roubaste o que eu tinha
Como Bênção
E Maldição
Agora
Longe e sob tua posse é uma bênção
Inalcançável..
Qual o preço para ter
De volta
A saudosa efemeridade do meu coração?

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Labirinto

Perdi o controle
Confundi caminhos
Pensando que ainda era eu
Mas em fronteiras (mal) estabelecidas
Desapercebi o obvio- já não era eu
Era (d)ele
O que era essencialmente meu
Esvaiu-se
Correu pelas minhas veias
Se desviando do meu corpo
Se perdendo em tuas fibras
Uma confusão desmedida
Entre o que foi
É
E ainda- jamais será
O que era meu
E agora se esconde em ti
Que nunca foi meu
Mesmo eu sendo
Tu(a).

domingo, 12 de janeiro de 2014

E agora, você?

Foste pontual
Partiu na hora marcada
Ai de mim que me corto com tamanha exatidão
Corroida de saudade e vazio
Louca pela tua presença
Vagueando te olhando em tudo
Fugindo de ti
Tremendo ao sentir-te longe
Querendo teu ser
Fugindo do meu querer