Escrevas, transborde.
Talvez saia de dentro algo de doce
Algo de sincero.
Cale. Não diga.
Não ria.
Não minta.
Omita.
Pare com o drama falso
Com o ciúmes mascarado
Com a paciência vã.
Não me doa.
Que nada de ti me doa.
Que vá.
Que morra na minha efemeridade
Renasça talvez como sombra
Mas não permaneça como maremoto..
Peço-te.
Vá.
Fique...
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palavras nunca são efêmeras...