domingo, 13 de novembro de 2011


Lua, leve-me para longe daqui
Longe de toda devastação
E devassidão que o homem constrói
E da corrupção que move os poderosos
Longe de toda ganância que derruba árvores
E longe o ódio que incendeia matas e almas
Longe de lixos e palavras que inundam cidades e corações
Longe de toda maldade que ignora a emoção e principalmente a razão
Esta que move verticalmente as nações
Longe de tudo que cresce
Belamente construído e constituído
Ao mesmo tempo devastado
Devorado
Afogado pela ambição do homem
Longe da inteligência que promove guerras
Dos visionários que queimam o futuro
Longe do ar que nos sufoca
Transformando a respiraçao num suicídio involuntário
Longe da asfixia das grandes cidades
Leve-me para longe daqui e para perto de lugar que se possa respirar
Sem sufocar
E que lá haja seres emocionais e racionais
Que olhem além do reflexo no espelho
E dos bolsos cheios de dinheiro.




3 comentários:

  1. Fiz pensando na real, mas a imaginaria me faria muito mais bem...

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  2. Falei tanto de lua pra ti q fiquei na duvida...nunca esqueça q eu sou o teu satelite natural!

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palavras nunca são efêmeras...